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    Home » 10ºano » Português » Manuel Alegre- Vida e Obra

    Manuel Alegre- Vida e Obra


    Manuel Alegre de Melo Duarte, filho de Maria Manuela Alegre de Melo Duarte, e de Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte, nasceu a 12 de maio de 1936, em Águeda.
    Estudou Direito na Universidade de Coimbra, e foi fundador do CITAC (Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra).
    Foi chamado para o regime militar, em 1961. No ano seguinte foi enviado para Angola, onde foi líder de uma tentativa de revolta militar. Ficou preso durante 6 meses, e foi na cadeia que conheceu escritores angolanos.

    Em 1964, foi para o exílio em Argel, onde foi dirigente da Frente Patriótica de Libertação Nacional. Nesse período publicou dois livros, "Praça da Canção" e "O Canto e as Armas", ambos foram apreendidos pela censura. Mas os livros foram, mesmo assim, distribuídos em cópias clandestina.
    Voltou para Portugal em 1974, quando se associou ao Partido Socialista.
    Manuel Alegre foi deputado em Coimbra, tendo ganho todas as eleições de 1975 a 2002, e, por Lisboa a partir de 2002.
    Em 2004, foi candidato a Secretário-geral do PS, e no ano seguinte, concorreu à presidência da República.
    Apesar da sua vida política, Manuel nunca abandonou a sua literatura e poesia, tendo ganho muitos prémios. Alguns deles são: Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998); Prémio Pessoa (1999).
    Foi eleito correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências, em 2005.

    Obras literárias

    Poesia
    1965 - Praça da Canção
    1967 - O Canto e as Armas
    1976 - Coisa Amar (Coisas do Mar)
    1981 - Atlântico
    1995 - Coimbra Nunca Vista
    1992 - Com que Pena — Vinte Poemas para Camões
    (entre muitos outros)
    Ficção
    1989 - O Homem do País Azul
    1998 - A Terceira Rosa
    2002 - Cão Como Nós
    2003 - Rafael
    (entre outros)
    Literatura Infantil
    2007 - Barbi-ruivo
    2009 - O príncipe do rio

    As mãos


    Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
    Com mãos tudo se faz e se desfaz.
    Com mãos se faz o poema – e são de terra.
    Com mãos se faz a guerra – e são a paz.

    Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
    Não são de pedras estas casas, mas
    de mãos. E estão no fruto e na palavra
    as mãos que são o canto e são as armas.

    E cravam-se no tempo como farpas
    as mãos que vês nas coisas transformadas.
    Folhas que vão no vento: verdes harpas.

    De mãos é cada flor, cada cidade.
    Ninguém pode vencer estas espadas:
    nas tuas mãos começa a liberdade.
    Estrutura interna
    1ª Estrofe – O poeta afirma que as mãos têm poder para fazer o Bem e o Mal - (paz ≠ guerra; faz ≠ desfaz).
    2ª Estrofe –  declara que as mãos têm força para trabalhar no mar e na terra - (“com as mãos se rasga o mar e se lavra”).
    3ª Estrofe – O poema transmite que as mãos transformam, e são a esperança  - (“verdes harpas”).
     4ª Estrofe –  o poeta apela à nossa consciência pelo bom uso que damos às nossas mãos, comprovando que as nossas mãos são o real caminho para a liberdade - (“nas tuas mãos começa a liberdade”).
    Divisão do poema
    O poema divide-se em duas partes, elas são:
    . 1ª parte: é constituída pelas duas primeiras quadras e pelo primeiro terceto- o poeta menciona o poder que as mãos possuem, como dito anteriormente.
    . 2ª parte: é constituída pelo último terceto, em que o sujeito poético apela à nossa responsabilização ao uso que damos às nossas mãos, afirmando que são nelas que começa a nossa liberdade.
    Estrutura externa
    O poema é um soneto, formado por 4 estrofes (2 quadras e 2 tercetos).
    Tipos de rima:
    Rima Perfeita/Consoante (todo o poema)
    Esquema rimático: abab // cdcd // efe // gfg
    Rima Cruzada, a 1ª e a 2ª estrofe.
    Rima Interpolada entre a 3ª e a 4ª estrofe.
    Métrica:
     1ª Estrofe – 4 versos decassilábicos.
     2ª Estrofe – 3 versos decassilábicos.
     3ª Estrofe – 3 versos decassilábicos.
     4ª Estrofe – 3 versos decassilábicos.

    Análise estatistica


    . Antítese: ”se faz, se desfaz. a paz, a guerra” (realça o poder quer para o bem quer para o mal das mãos)
    . Comparação: ”E cravam-se no tempo como farpas.”
    . Anáfora: ”Com mãos…; Com mãos…; Com mãos…; Com mãos….” (anuncia a enumeração de poderes das mãos)
    . Metáfora: ”Ninguém pode vencer estas espadas” (como uma arma, espada, as mãos podem ser usadas para alcançarmos a liberdade)
    . Aliteração: ”vão no vento: verdes”  (escolha do verde, esperança, e de um efeito sonoro, o V, para mostrar como esse poder pode ser espalhado por todo o mundo)

      “Nas tuas mãos começa a liberdade”


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    10ºano Português
    sábado, 14 de fevereiro de 2015

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